Na tessitura dos dias que se renovam, a Academia Cearense da Língua Portuguesa abre suas portas ao júbilo, para celebrar a data natalícia de sua ilustre confreira, Margarete Fernandes. O tempo, que a todos molda, nela se fez generoso: deu-lhe o dom do verbo límpido, a disciplina da pesquisa rigorosa e, sobretudo, a preocupação humanística que orienta sua missão de formar novos mestres no vasto campo da Língua Portuguesa e da Linguística.
O brilho de sua obra não reside apenas no rigor científico com que analisa os gêneros textuais e discursivos, mas, sobretudo, no olhar humano que confere sentido à sua missão: formar, com saber e generosidade, docentes que perpetuarão a grandeza da língua que nos define como povo.
Em nome da Academia, como seu presidente, presto hoje minha homenagem à confreira que, no fulgor de sua carreira e na serenidade de sua convivência, traduz o que há de mais elevado no espírito acadêmico: o amor às letras, à ciência e ao próximo.
Margarete, que esta data se revista da beleza de sua trajetória, e que nossa gratidão encontre em suas realizações o espelho de nossa esperança no porvir.
Sousa Nunes